segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Comércio eletrônico brasileiro prevê faturar


País tem 11,5 milhões de compradores online, que gastam em média R$ 323 por compra
A Associação Comercial de São Paulo (ACSP), em conjunto com a Camara-e.net, revelou nesta quinta-feira (1) que o comércio eletrônico no Brasil deverá faturar neste ano R$ 10,5 bilhões e atingir quatro milhões de novos e-consumidores. Os dados foram divulgados no Seminário e-commerce para Pequenas e Médias Empresas, promovido pelas duas organizações.
O evento apresentou, por meio de palestras, os números e as tendências que fazem do e-commerce um grande impulsionador de negócios. A superintendente de marketing da ACSP, Sandra Turchi, diz que o Brasil apresenta 11,5 milhões de compradores online, com um tíquete médio de R$ 323 por compra.
- Para o Natal, a tendência é que a média chegue a R$ 346.
Um dos motivos para o crescimento do comércio eletrônico foi a facilidade, nos últimos anos, da classe C em obter cartões de crédito e parcelar as compras. Uma das vantagens do comércio eletrônico são os prazos de pagamento, mais longos do que os de lojas físicas.

Um dos pontos fracos do e-commerce ainda é a quantidade de pequenas e médias empresas que ainda não estão na internet. Enquanto 90% das grandes empresas utilizam a rede, essa porcentagem cai para 71% nas pequenas e médias. Não é à toa que atualmente 80% da renda obtida no comércio eletrônico pertence às grandes empresas.
O comércio eletrônico oferece muitas vantagens e oportunidades, como uma significativa diminuição de custos em comparação com as lojas físicas, além de estar disponível 24 horas e em qualquer lugar do mundo. Mas os pontos fracos ainda são a confiança do consumidor vitual nos serviços financeiros de pagamento, além da segurança e do cumprimento de prazos nas entregas.

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